terça-feira, 28 de abril de 2009

Pivete na cidade

Numa postagem abaixo há fotos clicadas do alto de um morro, do município onde vivemos. Destas fotos surgiu em sala um debate sobre alguns aspectos.
A seguir foi utilizado o texto abaixo numa interpretação de texto subjetiva.



de Henry Corrêa de Araújo

Pivete ia crescendo e ficando moleque.
No morro do Acaba Mundo não tinha água, não tinha luz, não tinha escola. No morro só tinha barracos feitos com tábuas de caixotes e muita pobreza.
Pivete não parava no barraco. Era um menino de rua. Passava o dia jogando bolinha de gude, soltando papagaio, brincando de "bente-altas" e atirando pedras nos telhados dos vizinhos.
Também quebrou as costelas de um gato com um tijolo e fez xixi na bacia de roupas das lavadeiras.
No morro falavam que ele era filho do capeta.
Um dia Zé Malvadeza, um moleque crescido e respeitado, falou para Pivete que estava precisando de dez cruzeiros para ver um jogo no Mineirão.
Zé Malvadeza não pedia, ele mandava:
- Arranjao dinheiro porque senão vou bater em você todos os dias...
Pivete foi comprar açúcar para dona Maria Lavadeira na venda do seu Ambrósio e viu uma nota de dez cruzeiros em cima do balcão. Olhou para os lados e mais que depressa apanhou o dinheiro. Saiu correndo sem o açúcar.
Seu Ambrósio tinha visto Pivete roubar o dinheiro. Não falou nada na hora. Mas depois foi contar para o seu Chico.
Seu Chico ficou bravo:
- Meu filho não vai ser ladrão...Chamou Pivete e bateu nele com muita vontade.
Pivete não chorou porque os meninos estavam na porta do barraco, porém jurou que não morava mais no morro.
De noitinha chamou seus melhores amigos: Paulinho, Pica-Pau, Minhoca e Disparada.
Reuniram-se no campinho de futebol.
Pivete falou:
- Eu vou embora para a cidade. Vamos embora juntos? Quem tem coragem?
Paulão, Pica-Pau, Minhoca e Disparada responderam ao mesmo tempo:
- Coragem não falta a ninguém aqui. Amanhã cedo descemos o morro.

15 comentários:

  1. esse livro é uma porcaria

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    1. Porra lixo de texto pega no meu penis ereto seus porras lixos cus merdas bucetas do caralho

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  2. meu pai lia as estórias desse livro para mim quando criança. essa é, na verdade, a única que eu lembro. obrigado por posta a estória e, na minhaopinião, esse livro está longe de ser uma porcaria.

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  3. oi pessoal tudo bem????preciso muito desse livro, ele fez parte de minhas primeiras leituras quando criança e gostaria muito de saber o nome do livro.se alguém souber o nome ou onde tem pra comprar é só falar.muito obrigado a todos.

    Eduardo vieira

    contato-dwacorte@hotmail.com

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  4. esse texto e porcaria lesera

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  5. Menininho burrinho....porcaria é você! Vai estudar ô anta.

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  6. O livro chama ''Pivete'' e para mim tbm está muito lonje de ser uma porcaria...

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  7. puxa, quando era criança li tanto esse livro que até decorei essa parte. Se vacês tiverem o livro todo por favor me ajudem a encontrá-lo.Beijos.Ângela.

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  8. eu gostei muito dessa hestória e adorei e vou ler muitas veses até gravar na memória e beijos a todos que leram

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  9. esse livro é dificil de achar!

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  10. Visto que no mundo hoje nada mudou desde o ano em que o livro foi escrito, e que lamentavelmente a,tendecia é piorar. Mas obrigado por ter postado este texte afinal somente quem ja leu e copreendeu sabe do que estou falando, o mesmo fez parte da minha infanca.
    Nao devemos nos aborrecer com pessos com capacidades inferiores de aprendizados, e que acham esse texto um lixo. A verdade é na minha opinião as mesmas deveriao ler novamente esse fantastico texto e assim quem sabe mudar de ideia, na minha opinião para um pais melhor devemos ler e compreender'

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  11. Lembro desse texto decorei quando criança e nunca esqueci, faz muito tempo rsrsr

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  12. Amo este livro, de paixão! Me traz boas recordações. Tenho 44 anos e nunca me esqueci desse texto maravilhoso! Pivete na cidade fez parte da minha infância pobre, assim como no livro, minha vida era! Saudade demais!!!

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  13. Interpretei esse texto, quando estudava a 5 série, lá em 1988.

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  14. Livro da minha infância, eu ria horrores com essa história! Que saudade!

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5ª A - Matutino